quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Quinta feira, 22 de dezembro de 2011 - Trabalho
Bom,  aqui foi mais um dia normal de trabalho. Dia bem ocupado devido à chegada dos turistas.  Não deu tempo de respirar. Eu trabalhei do meio dia às 22h e a Maria Clara trabalhou das 10h às 20h.

Caminho para o trabalho...


Lago congelado onde há patinação




O urso da loja de doces! 


Estátuas de gelo próximas ao nosso trabalho

Sexta Feira, 23 de dezembro de 2011 – mais trabalho
Outro dia bem cheio de trabalho. A diferença é que a empresa em que estamos trabalhando nos deu um cupom de natal no valor de US$20  para gastarmos na loja. Eu trabalhei do meio dia às 22:00 e a Clara trabalhou das 10h às 20h.

Sábado, 24 de Dezembro de 2011 – Trabalho/Véspera de Natal
Outro dia de trabalho. Porém, véspera de Natal.  Eu trabalhei das 14h às 22h e a Maria Clara das 12h às 22h. Troquei meu cupom de 20 dólares por queijos diferentes e chás gelados (que são muito bons por sinal). A Maria Clara ainda não gastou o cupom dela. Nosso amigo Manoel (colega de casa) gastou todo o cupom dele em Mountain Dew (refrigerante daqui), o que deu um total de 13 latinhas deste refrigerante verde.
A noite, quando chegamos, fizemos nosso cardápio de natal. Cada casal fazer um prato para depois dividir. Nosso prato foi arroz com nozes e amêndoas e frango assado com legumes ao molho de laranja. O prato deles foi macarrão com cogumelos. Ficou tudo muito bom!  Fizemos também uma sobremesa: abacaxi com canela e açúcar no forno, servido com sorvete. Ficou bem gostoso.

Os queijos do Fábio




Carolina, Manoel e a gente na noite de natal.


Domingo, 25 de Dezembro de 2011 – Trabalho/Natal.
Outro dia de trabalho. Mas desta vez, um dia bem devagar. Pouca coisa para fazer, poucas pessoas para atender. O legal é que onde eu trabalho a gerente pagou pizza para todos! 

Segunda, 26 de Dezembro de 2011 – Dia de Folga
Para descanso, nosso dia de folga. Fomos ao outlet para ver se o preço das roupas abaixaram e se tinha alguma promoção boa...
De cara, vimos a promoção da loja de óculos escuros:  “pague um e leve o outro de graça”. A Maria Clara comprou dois óculos da Vogue por 80 Dólares. Mas eu não consegui comprar na promoção porque o que gostei não fazia parte dela. Então comprei um Polo Ralph Lauren.
Logo em seguida, fomos dar uma olhada em outras lojas. Até que a Maria Clara gostou de vários cremes da Bath and Body Works e ficou por lá um tempão. Depois ela ainda achou roupas muito baratas na Aeropostale por 1,99, 4,99 e 7,99.
No final das compras, fomos para a Tommy Hilfiger. Comprei um relógio por 35 dólares a Clara uma bolsa. 

No outlet!



Muito frio apesar do sol!




Montanhas por toda a parte!














No Blue River


Mesmo com o frio... tinha gente pescando!




Abraços aos que estão acompanhando o blog!! Atéé! 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Hora de atualização da nossa viagem para que a gente mesmo não se perca no meio de tanta informação e novidades.

Sexta, 02 de dezembro – o voô
Amigos e familiares nos acompanharam ao aeroporto para a despedida.  Mistura de saudade antecipada e ansiedade pelo o que estava por vir.
O voô do Brasil para Dallas, Texas, foi tranquilíssimo. Saímos à meia noite e cinco minutos. Voamos por nove horas e chegamos as 6h30 da manhã. Fato curioso: toda a tripulação desse voô tinha idade bastante avançada.  Ainda assim, eles pareciam dispostos e prontos a ajudar.  Uma das aeromoças, com algo próximo de 70 anos, foi muito simpática com a gente. Ela tinha um cabelo longo, muito longo, tão loiro que quase chegava a ser branco. E era bastante volumoso, com aquele estilo americano cheio de laquê para manter tudo no lugar. Usava maquiagem (os cílios eram enormes!) e as unhas eram impecavelmente longas.  Ela era um amor. Perguntou para onde iríamos, quanto tempo ficaríamos e de onde éramos. Puxou assunto, falou que ela era de Chicago e que já estava acostumada com neve e frio. 

Sábado, 03 de dezembro – a chegada
Mas, voltando ao assunto, ao chegar em Dallas, no sábado, pegamos em meia hora uma conexão para o Colorado. Quero passar rapidamente pelos fatos mais corriqueiros, mas não consigo deixar de escrever. Então aqui vai: o aeroporto de Dallas é incrível. Enorme, bem conservado, tudo novinho. Para ir de uma asa do aeroporto à outra é preciso pegar um trem elétrico e tudo o que pudemos ver do Texas foi da janela desse trem.
O voô de Dallas para Denver, no Colorado, levou uma hora e meia, e que voô! Deixamos para trás um mau tempo horrível, cinzento e frio. Cortamos as nuvens olhando tudo pela janelinhas e em alguns minutos um céu azul com sol brilhante surgiu. Estávamos muito alto, tão acima das nuvens que já não era possível ver nada lá embaixo.
Minutos depois, em terra novamente, mau tempo de novo! Céu nublado, neve caindo, tudo branco ao redor. Nem parecia que já tínhamos pousado. Ficamos impressionados com a paisagem ao redor da pista de pouso: tudo congelado, coberto de uma fina camada de neve. Campos brancos sem fim até onde nossos olhos alcançavam.
Para chegar à Summit County, condado onde fica nosso emprego, pegamos uma van, aqui chamada de shuttle. Colocamos nossos casacos de neve para sair do aeroporto e entrar na van, mas os três minutos que passamos no frio até entrar no transporte nos mostraram o que seria enfrentado por aqui: fumaça saindo da boca, braços cruzados para tentar esquentar, luvas, gorros, cachecóis. Mas dentro do shuttle era quentinho. Levou uma hora e meia entre paisagens bucólicas e deslumbrantes. O Fábio até viu um búfalo no meio da pista!
Paramos na estação rodoviária de Frisco, uma das cidadezinhas de Summit County. O shuttle foi embora e ficamos os dois, cada um com duas malas enormes de rodinha e mais duas de mão e casacos e luvas e gorros, e um ‘E agora?’.
O combinado era esperar pela Cindy, nossa chefe (boss). Mas onde estava a Cindy? Só a conhecíamos de conversas por e-mail. Como ela seria? Não estávamos com celular e não conseguimos usar o telefone público mais próximo para contatá-la. Então resolvi pedir emprestado o celular de um rapaz americano que estava por perto. Ele foi super gentil ao emprestar. Conseguimos falar com a Cindy e ela nos buscou minutos depois com seu Subaru verde e todo sujo de neve.
Ela nos trouxe até Oro Grande, o condomínio onde vamos morar pelos próximos meses. Cindy também nos deu uma sacola cheia de guloseimas. O apartamento é ótimo: duas suítes, sala de jantar, sala de estar com lareira, cozinha completa e até varanda. O melhor é que tem também piscina e hidromassagem coberta e aquecidas, além de uma sala de ginástica.


Vista da varanda do nosso apartamento.


Deixamos as malas em casa e logo saímos pela primeira vez para conhecer a região. Não nevava. Mas estava frio e chão estava coberto de gelo. Conhecemos as lojas próximas ao nosso prédio – ganhamos em uma delas o jornal do bairro. Andamos mais um pouco até o Keystone Resort. Lá há uma praça de lojas, cafés e restaurantes. Mas nessa altura, às 17 horas, o sol já tinha ido embora e o frio estava piorando. Por isso decidimos entrar na loja mais próxima. Eu precisava comprar um protetor de rosto para o frio. Quem nos atendeu foi um brasileiro chamado Ricardo. Logo descobrimos que aquela, por coincidência, seria a loja onde iríamos trabalhar e aquele seria nosso chefe!
Ainda na noite deste sábado pegamos um ônibus (aqui todos os ônibus são de graça) para o mercado mais próximo, chamado City Market. Compramos àgua, sopas Campbells, suco, frios e pão para sobrevivermos até o dia seguinte.

Domingo, 04 de dezembro – o dia do maior frio do mundo
Acordamos muito cedo, umas 5 da manhã por causa do fuso horário. Tomamos café reforçado e no meio da manhã pegamos um ônibus para o centro de Outlets que fica em Silverthorne.
Tomamos um chá da tarde em uma cafeteria chamada Chocolate Factory. Depois, acabamos de conhecer o Outlet por volta das 16h30. Pegamos um ônibus e fomos até a Target, que fica a 20 minutos dali.  A Target é uma loja que vende de tudo. É enorme e se parece bastante com o estilo das Lojas Americanas. Compramos algumas comidinhas e logo saímos para pegar o próximo ônibus, que, conforme nos lembrávamos, passava a cada 30 minutos.  E lá ficamos, no ponto de ônibus... passou um minuto, dois, três, dez, quinze. E o ônibus não veio. E a gente no frio, muito frio, frio mesmo, de não sei quantos graus negativos. O céu estava escuro (a partir das 16h30 já parece noite aqui). A rua ainda estava cheia de neve do dia anterior, mas o que pegava mesmo era o vento gelado. Eu já não pensava direito. É difícil raciocinar num frio daqueles. Mas o Fábio pensou, e resolveu consultar novamente a tabela de horários. E foi só então que descobrimos: a partir das 19h os ônibus deixam de circular a cada meia hora e só passam a cada uma hora! Ainda faltava muito tempo para o próximo passar e resolvemos voltar para a Target. Fumacinha saindo da boca, mãos congelando mesmo com luvas, entramos correndo de volta na loja. Esperamos o tempo necessário e, minutos depois, lá estávamos de novo no ponto de ônibus. E o vento muito frio. E aquela escuridão, sendo que ainda eram sete e pouco da noite.
Bom, o ônibus veio, entramos e nos aquecemos. Rodamos e rodamos e rodamos e rodamos dentro daquele ônibus, achando que ele nos levaria à porta de nosso prédio. Mais uma vez nos enganamos. Teríamos que ter descido em determinado ponto para pegar outro ônibus – e esse sim nos levaria até em casa. Demoramos para perceber isso. Nem lembro como percebemos na verdade, mas só sei que estávamos cansados de andar o dia todo e também a fome estava apertando.         
Trocamos de ônibus e meia hora depois chegamos no ponto certo. O Fábio desceu, mas eu cismei que aquele não era o ponto em que deveríamos descer. Não sei bem o motivo. Foi uma mistura de medo de descer no lugar errado e demorar mais tempo para chegar em casa. Além disso a região é extremamente escura, de tal forma que não enxergava  nenhum ponto de referência. O Fábio insistiu que eu descesse, e eu insisti que não desceria. E não desci. E ele voltou para dentro do ônibus. Bom, a continuação da história é a seguinte: o Fábio estava certo. E nós perdemos o ponto por minha culpa. Eu não via a hora de chegar em casa, comer alguma coisa e descansar. Mas demoraria mais tempo ainda. A sorte foi que pouco adiante era o ponto final da rota do ônibus: ele fez meia volta e  cinco minutos depois estávamos novamente no ponto certo. Pernas doendo, pés doendo, fome, frio, e lá vamos nós felizes para o aconchego do lar. Do ponto do ônibus até a porta do nosso prédio dá menos de três minutos. Caminhávamos tranquilamente, pensando que tudo o que tinha para acontecer naquele dia já tinha acontecido. Mas...
No meio do nosso caminho escuro e deserto e frio e sem ninguém por perto tinha uma raposa. Nós congelamos imediatamente ao ver aquele ser a meio metro de nós.  E a raposa também parou para nos encarar. Era magra, de pelo muito claro e rabo bem longo e peludo. Passou um milhão de coisas na minha cabeça naquele minuto. Ela poderia nos morder, nos comer, nos atacar... Claro que em condições normais eu não ficaria com tanto medo do bichinho, mas aquela altura do dia, ou melhor, da noite, eu já não sabia que surpresas mais o Colorado estava nos preparando. Mas pelo jeito ela teve mais medo de nós do que nós dela. A raposa saiu correndo após nos encararmos por aqueles longos minutos. Ela sumiu na escuridão, seguindo para as montanhas.
Seguimos nosso caminho com o coração nas mãos até que, no meio do caminho... tinha gelo derretido, e nós quase fomos pro chão!  Foi uma super escorregada. Por sorte nos apoiamos um no outro e  ninguém caiu. Chegamos bem cansados em casa. Nessa mesma noite nossos colegas de casa chegaram (Manoel e Carolina).

Segunda, 05 de dezembro – o trabalho começou
O primeiro dia de trabalho foi tranquilo. Conhecemos uma de nossas chefes, a Janice. Ela é uma pessoa muito boa, já tem certa idade e muita paciência. Ela nos deu o treinamento, ensinou sobre a loja, sobre como atender os clientes e como usar o caixa. A loja, Rock `r Ranch, é uma das várias filiais de uma maior, a Cures `n Curiosities. Vende de tudo onde trabalhamos: remédios, frutas, roupas, verduras, bebidas, lembrancinhas do Colorado, sorvetes, bijuteria, livros, brinquedos, enfim. Tudo – ou quase tudo o que se procura, tem. A decoração é rústica, diferente. É uma loja bonita, a seu modo, e também movimentada. Foi um primeiro dia tranquilo e agradável.




River Run: Praça onde ficam localizadas as lojas onde trabalhamos.


 Terça, 06 de dezembro – as compras do mês
Nós quatro – eu, Fábio, Manoel e Carolina – alugamos um carro para podermos fazer compras no Walmart. Seria possível fazermos de ônibus, mas para podermoscomprar mais coisas as promoções seria necessário um porta-malas bem grande. Mas o mercado foi só no final do dia. Primeiro veio o trabalho. Eu e o Fá começamos o dia juntos, trabalhando na Rock `r Ranch. Mas eu logo fui chamada para ajudar na arrumação de uma nova loja  da rede, chamada Kidz Cabin. Essa loja vende roupas infantis e brinquedos, é novinha, uma graça. Então lá fui eu ajudar na arrumação da loja para inauguração. Trabalhei bastante. Aprendi bastante também. O bom de nosso trabalho é que conseguimos treinar muito o inglês ao entrarmos em contato com o clientes não só americanos mas de todo o mundo.
Durante o trabalho conhecemos o Vitor, outro brasileiro que trabalhará na mesma loja que nós e o convidamos para ir ao mercado com a gente.  Passamos no Walmart e no City Market, e as compras foram grandes! Agora temos bastante comida para um bom e longo tempo.

Quarta, 07 de dezembro – o lugar frio mais lindo do mundo
Logo cedo tivemos de ir ao escritório da loja, que fica próximo a um lindo lago congelado onde as pessoas patinam. O céu estava azulzinho com sol forte – mas mesmo assim, frio. A empregadora nos pediu que levássemos alguns documentos para acertar nossa situação no emprego. Depois de passar por lá, pegamos outro ônibus para conhecer o correio da cidade e abrir uma caixa postal. O que não imaginávamos é que perto dali há um lago chamado Lake Dillon, que não está congelado e é maravilhoso! O lago fica em um terreno baixo, cercado por montanhas de cumes brancos de neve. Havia dois patos enfrentando a água gelada do lago. A água das margens estava congelada. Ao redor do lago, muita neve misturada à uma areia grossa e pedras. Passamos um bom tempo jogando pedrinhas no lago (tentando fazê-las pingar o máximo de vezes possível antes de afundar) e eu desejei morar ali, pertinho daquele lugar lindo. A água azulada refletia com perfeição as montanhas ao redor. É lindo. O lugar frio mais lindo do mundo.
Depois da visita ao lago, conhecemos uma loja de música chamada Affordable Music. O Fábio adorou a loja e foi lá que ele achou o que tanto queria comprar: um ukulele, tipo de violão pequenininho, típico do Havaí. E ele não penou duas vezes. Se apaixonou pelo ukulele e decidiu levar na hora. Passou o restante do dia tocando o violãozinho, se divertindo sozinho e fazendo um som bom.

Quinta, 08 de dezembro – day off!
Dia tranquilo de descanso. Almoçamos um espaghetti e, depois de um cochilo, fomos conhecer a piscina. É coberta, aquecida e cercada de enormes janelas por onde entra o sol. Ao lado da piscina tem uma hidromassagem muito quente – em que só pode ficar 15 minutos. O restante do dia foi calmo, sonolento e rápido. Quando vimos, já era de noite.

Sexta, 09 de dezembro – trabalhar , trabalhar
Mais um dia de trabalho para nós dois, das 10h às 20h. E como trabalhamos! O Fábio tirou neve da carroceria da pick-up do chefe, transportou uma prateleira enorme de vidro para a loja de crianças e fez mais um monte de coisas que os chefes pediram...

Sábado, 10 de dezembro – Clara trabalha, Fábio descansa
O dia foi tranquilo para o Fábio, que fez ginástica na academia do prédio, dormiu bastante, e fez o jantar pra gente. Eu trabalhei o dia todo, mas cá entre nós: o dia foi de pouquíssimo movimento na loja e eu acabei lendo cento e poucas páginas do meu livro... Ultimamente tenho lido bastante...
Cheguei em casa em torno das 20h30 e o Fá me recebeu com uma comidinha boa: arroz com legumes e peixe grelhado! Ele está quase um chefe de cozinha!

Domingo, 11 de dezembro – Fábio trabalha, Clara (quase) descansa
O Fábio saiu às 9h30 para trabalhar e eu fiquei em casa, afinal seria meu dia de folga (aqui chamam de day off).  Então eu aproveitei a manhã para dar uma limpadinha na casa e lavar as roupas. Por falar nisso, aqui e muito fácil lavar as roupas. Para a parte da tarde eu estava planejando postar no blog, ir na piscina, fazer ginástica e descansar. Foram só planos. Às 11h o Fábio voltou para casa com a seguinte notícia: uma das funcionárias americanas havia faltado e a nossa chefe, Janice, estava me chamando para trabalhar naquele domingo. Fiquei triste, num primeiro momento – afinal, era meu descanso! Mas, segundos depois, percebi que eu ganharia hora extra e isso me animou (mundo capitalista, tsc tsc...).
Esse dia foi legal, pois trabalhamos na mesma loja. O dia foi corrido, fizemos bastante coisa. E, quase na hora de ir embora, uma água cheia de espuma começou a cair do teto. O Fábio viu o início da goteira e na hora afastou as araras de roupas para que não fossem atingidas por aquela água suspeita. Chamamos a Janice e ela ligou para um encanador. Enfim, fomos embora já tarde da noite e ela ficou lá, esperando a pessoa para arrumar.

Segunda-feira, 12 de dezembro – Agora sim Day off!
Dia de descanso meu e do Fábio! Agora foi pra valer! Saímos para passear. Fomos em um centro de compras de Dillon, em busca a nossa câmera. Conhecemos lojas grandes como Office Max (um tio de Kalunga do Brasil) e Walgreens (vende de tudo e mais um pouco, menos a nossa câmera). Comemos batinhas no Smash Burger e compramos um umidificador de ar na Bed Bath & Beyond porque o aquecedor de casa deixa o ar extremamente seco. Nesse dia também procuramos por um segundo emprego em um restaurante super bonito chamado Ruby Tuesday. Eles ficaram de nos dar resposta. Estamos aguardando.

Terça-feira, 13 de dezembro – Outro Day off!
Acordamos cedo para seguir na busca por nossa câmera. Pesquisamos na internet onde poderia ter e fomos até uma loja de eletrônicos chamada RadioShack. Chegando lá, a surpresa: a loja era minúscula e não vendia quase nada. Pegamos outro ônibus e seguimos para outra cidade: Breckenridge. Lá o ski é bem forte também. E a cidade é uma gracinha. Mas, mais uma vez, não encontramos nossa câmera. Voltamos para Dillon e, em outra tentativa frustrada, fomos até a loja Sears. A loja só tinha geladeiras e fogões. Ainda na mesma tarde fomos até o Outlet, pedir por emprego. Nossos colegas de casa conseguiram um second job na Polo Ralph Lauren e nos indicaram que fôssemos até lá. Preenchemos um application (formulário) e voltamos para casa.

Quarta-feira, 14 de dezembro
Trabalho, trabalho, trabalho!

Quinta-feira, 15 de dezembro
  Mais trabalho!

Sexta-feira, 16 de dezembro
E adivinhem: Trabalho! 

Sábado, 17 de dezembro – Compras!
Nesse dia foi novamente nosso day off. E fomos para o Outlet fazer compras de frioooo.... Está bem gelado aqui apesar do sol que têm feito, por isso compramos casacos da Columbia, uma marca muito famosa em regiões de ski. As jaquetas são super leves e têm um tecido especial, com uma tecnologia que reflete o calor do corpo e aquece muito. Também compramos alguma roupas da Tommy, que estava com promoções ótimas. O Fábio encontrou uma loja só de gorros, chapéus e bonés que estava com o seguinte desconto: Dois gorrinhos de times de baseball por 20 dólares. Os escolhidos foram: Colorado Rocks e Boston Red Socks. Depois do Ukulele, acho que essa foi uma das aquisições que o Fábio mais gostou até agora!









Domingo, 18 de dezembro de 2011 
Trabalhooo!

Segunda-feira, 19 de dezembro de 2011 - Um dia diferente

Acordamos cedo para ir a Denver. Nosso chefe nos buscou 7h50 e assim fomos para a locadora de automóveis, pegar um carro maior - pois fomos em vários brasileiros e uma argentina. O carro era um Siena, mas não da Fiat e sim da Toyota, muito confortável e com apenas mil milhas rodadas. Pegamos nossos colegas e fomos à cidade grande tirar o Social Security, documento indispensável em nosso intercâmbio. 

Uma hora e meia de viagem até Denver. Chegamos lá com uma neve fina. Para tirar o documento foi rápido. Isso é muito burocrático, melhor falarmos da parte legal. Conhecemos a Best Buy, onde FINALMENTE compramos nossa câmera! É uma Nikon d3100. Comprei também uma outra câmera para minha família. A Clara comprou o notebook que estava procurando. 

Depois dessa loja fomos para uma de roupas, e em seguida, almoço! O Ricardo, nosso chefe, nos levou para o Fogo de Chão. Estava uma delícia! Comemos muitíssimo bem: arroz, feijão, pão de queijo, polenta (que saudade do Brasil), salmão, carnes macias....  e até ganhamos uma sobremesa no final. O garçom era do México, foi gente boa e nos deu um pudim de leite com velinha de aniversário e tudo. Foi engraçado! 

A neve continuava caindo... Depois do almoço fomos para uma TJ Max, onde vende de tudo um pouco e em seguida fomos conhecer um dos outlets de Denver. Ficamos algumas horas por lá. O shopping é enorme, e mal deu tempo de vermos tudo. Comprei uma boa mochila que estava em promoção na Oakley e a Clara comprou cremes da Victoria's Secrets, para variar haha.

O dia foi longo. Não parou por aí. Nossos colegas ainda quiseram passar em um Walmart para fazerem umas compras de comidas. Mais 1 hora e pouco no mercado.... e a neve continuava. 

Pegamos estrada de volta para Denver. Ah, claro, nossos colegas ainda quiseram parar num drive thru do McDonald's. Eu e a Clara não aguentávamos pensar em comida depois do super almoço na churrascaria.

Quase chegando em Keystone, já nas montanhas, o Ricardo resolveu nos mostrar uma estrada alternativa... Imagine só... Escuro, mais de dez da noite, nevando forte, e a gente em uma estradinha de nada, que ia subindo acompanhando as montanhas. Ela era estreita e de mão dupla, mas só havia o nosso carro na pista. De um lado, uma paredona rochosa, do outro, nada, nenhuma proteção, só um abismo. As meninas no carro começaram a ficar assustadas e então o Ricardo disse que aquela era uma área de risco de avalanches. O pior é que era verdade. Logo vimos uma placa alertando o risco. Ele estacionou o carro para que pudéssemos tirar fotos...  O frio no topo da montanha era demais. O vento era forte e a neve caía com velocidade. Tiramos a foto e voltamos rápido para o carro. Nessa mesma ˜trilha"vimos também uma mina natural de água. 

Alguns minutos depois, chegamos sãos e salvos em casa. Esse dia valeu a pena! 










Terça-feira, 20 de dezembro de 2011 - outro day off!
Dia de lavar roupas (difícil a vida longe de cas, hahaha), arrumar a casa... e descansar, claro! O Fábio fez o almoço e o jantar, e caprichou! No almoço tivemos arroz, ovos fritos e frango grelhado. De noite, teve penne com almôndegas! Ele está cozinhando cada dia melhor...

De tarde fomos passear na pseudo-neve que tem feito em nossa cidade. Tiramos algumas fotos e pegamos nosso primeiro pagamento na loja! Tomamos um milkshake e comemos uma maçã do amor diferente em uma doceria chamada Chocolate Factory. Difícil manter o peso aqui!










Quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 - mais descanso
Outro dia livre! Amanheceu nevando, mas logo parou. Ficamos bastante em casa hoje. Saímos só para ir ao mercado. Compramos coisinhas para fazer no Natal!!! Nozes, amêndoas, abacaxi, frango... vamos tentar fazer algo gostoso. Mas vamos ficar com saudades com certeza das nossas famílias... 

Agora já é noite e há algumas horas começou a nevar. E não pára. O Fábio fica olhando na janela, com medo de que a neve fique muito alta. Amanhã temos que trabalhar as 10h da manhã, então, boa noite para quem leu até aqui!! 



Beijos gelados cheios de neve... Saudade do calor do Brasil!!!