domingo, 4 de março de 2012

21 a 26 de fevereiro Trabalhamos muito, com pouco tempo para nada. O melhor dessa semana é que saímos do trabalho na Polo e agora temos alguns dias livres para aproveitar os últimos momentos em Keystone.

Segunda-feira, 27 de fevereiroFoi um dos dias mais divertidos de nossa viagem. Nós fomos conhecer o resort de Copper Mountain, que fica há uma hora de onde moramos.  O lugar é lindo e o dia ajudou muito: o céu estava aberto, com um sol bom. Já tínhamos agendado o "tubing hill", onde escorregamos em pistas de neve em cima de boias enormes. É uma delícia!
São cinco pistas lado-a-lado, com um "nível de emoção " crescente de uma para outra.
Infelizmente o passe para a atração só dura uma hora. Se deixassem, ficaríamos lá o dia todo!

Copper Mountain Resort


Tubbing Hill e teleféricos para o topo da montanha








































Terça-feira, 28 de fevereiro
Acordamos cedo para esquiar. Todos os dias vemos os turistas com suas roupas pesadas de esqui, as enormes botas plásticas e todo aquele equipamente indo em direção à montanha, e hoje foi nossa vez. Alugamos os esquis, capacete e tudo mais e lá fomos nós. Nossas amigas Mari (brasileira também) e Roci (argentina) já têm mais experiência na montanha e foram nos ajudar.

Pegamos a gôndola (espécie de teleférico todo fechado e com aquecimento) e começamos a subir a montanha. Leva uns dez minutos para chegar até o topo. A vista lá de cima deve ser linda em um dia de sol, porém, nesse dia, o céu estava todo fechado, cinzento e nevava muito, de forma que não conseguimos ver quase nada.

Mas é incrível lá encima de qualquer maneira. Temos um outro ponto de vista da cadeia de montanhas, todas muito grudadas umas às outras, todas proporcionando um mundo de diversão para as pessoas que sabem realmente fazer o esporte.

Como somos principiantes, fomos na área de aprendizes que é bem fácil em comparação com as demais. Aqui a spistas funcionam por placas indicando cores. As verdes são as mais fáceis, seguidas das azuis e depois das pretas, só para experts. A primeira tentiva minha foi muito frustrada. Eu caí dezenas de vezes, sem exagerar. O bom é que como estava nevando, o chão estava fofinho, e era até legal cair. O problema é que cada vez que se cai, é preciso tirar os skis, se equilibrar novamente para colocá-los, e tomar coragem para ir de novo. E fazer tudo isso seguidas vezes a mais de 4 mil metros de altura cansa muito, a gente perde o ar fácil. Com neve e vento forte então, cansa mais ainda.

Então lá ficamos eu e o Fá caindo, levantando, esquiando 15 centímetros e caindo de novo... E nossas amigas, com a maior paciência, nos ajudaram sem parar. O meu problema, eu percebi, era o medo. Eu estava travada porque para quem nunca subiu na montanha, aquilo assusta. A pista para iniciantes é um tanto inclinada e dos lados dela não há nenhum tipo de proteção, e sim muitas e muitas árvores, nas quais dá medo de bater. Como não temos controle sobre os  skis a princípio, parece que ficamos vulneráveis a acidentes. E o pior é que não há funcionários do resort olhando nem vistoriando se está tudo bem. Segundo o Fábio, para ele se sentir seguro lá seriam necessárias paredes almofadadass circundando toda a pista. Outra coisa que impressiona muito é a altura. Da pista de iniciantes conseguimos ver a cidade lá embaixo, o que dá uma impressão ruim de que podemos rolar.

Mas não podemos rolar. E é muito difícil batermos nas árvores. Quando eu comecei a tomar mais coragem e ter mais confiança, percebi como controlar os skis, como frear e como deslizar sem cair. Mas enquanto eu ia me soltando, o Fá caiu e não levantou mais. Eu percebi que ele estava gostando de ficar lá deitado mais do que de tentar esquiar. Vi logo que aquilo não estava agradando ele. Então eu continuei a descer a pista e ele ficou lá deitado brincando na neve.

Depois que desci a primeira vez, peguei um teleférico e voltei para encontrar  o Fá. Ele disse que não tinha gostado e que quase machucou o joelho quando caiu. Realmente esquiar força demais os joelhos. É incrível como é um esporte tão amplamente praticados por senhores e senhoras de idade avançada.

Bom, o Fá ficou esperando e eu desci a pista de iniciantes mais duas vezes, sendo que em uma eu caí uma vez e na outra não caí nenhuma. Minhas amigas chamaram para eu tentar uma segunda pista, um pouco mais difícil, mas minhas pernas não estavam mais aguentando e eu preferi parar.

Nós pegamos a gôndola para descer a montanha, almoçamos na vila de River Run e depois subimos de novo para tirar algumas fotos. Mas nessa segunda vez que subimos estava um vento muito, mas muito pior do que a primeira vez. O tempo tinha fechado, estava frio demais e nevava mais do que antes. Tiramos fotos rapidinho e logo descemos com o maior frio do mundo,  totalmente cobertos, só com os olhos de fora. Definitivamnete esportes radicais de neve não são para nós. Mas valeu a experiência.

Mari e a gente no topo da montanha de Keystone

Fá com cara de sofrimento de tanto frio! 

Roci, nossa amiga argentina e instrutora de ski! 



Todos juntos!

Ninguém imagina o tanto de frio que estava lá em cima da montanha!





Fábio, o castelo e a tempestade de neve




Na gôndola


Os fundadores de Keystone!



Fábio de castigo

Forte!


Árvores de marshmellow



Roci!!!














Sexta, 2 de março

Antes  de ir para o trabalho o Fá voltou a fazer nosso boneco. Ele terminou  e ficou lindo!! Em homenagem ao tio Shinte (não ficou muito grande, mas foi o que conseguimos!! hahaha)


Nosso mascote!




Criador e criatura

Obra-prima

Lindos!



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